HINO DE NOVA FRIBURGO
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Friburguenses, cantemos o dia
Que surgindo glorioso hoje vem,
Nesta plaga onde o amor e a poesia
São como as flores nativas também
Escutando os rumores da brisa,
Refletindo esse céu todo azul,
O Bengalas sereno desliza
Sob o olhar do Cruzeiro do Sul.
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Estribilho
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Salve, brenhas do Morro Queimado,
Que os suiços ousaram varar,
Pois que um século agora é passado,
Vale a pena esse tempo lembrar.
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Do suspiro na fonte saudosa,
Há três almas que gemem de dor,
Repetindo esta prece maviosa
Da saudade, do ciúme e do amor
Estas serras de enorme estatura,
Alcançando das nuvens o véu,
São degraus colocados na altura,
São escadas que vão para o céu.
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Estribilho
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Salve, brenhas do Morro Queimado,
Que os suiços ousaram varar,
Pois que um século agora é passado,
Vale a pena esse tempo lembrar.
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Coroemos de versos e flores
A Princesa dos Órgãos, gentil,
Embalada em seus sonhos de amores
Das aragens ao canto sutil.
Em teu seio de paz e bonança,
Sono eterno queremos dormir,
Doce anelo de nossa esperança,
Esperança de nosso porvir!
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Estribilho
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Salve, brenhas do Morro Queimado,
Que os suiços ousaram varar,
Pois que um século agora é passado,
Vale a pena esse tempo lembrar.
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Letra: Franklin Coutinho. Música: Sérvio Lago
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FRANKLIN COUTINHO
é natural de Niteroi - Rj, aonde nasceu em 1891, aí viveu a maior parte de sua vida, foi funcionário dos correios, colaborou em várias publicações literárias, entre jornais e revistas, como A REVISTA e integrou o CENÁCULO AMBULANTE; é Autor da Letra do Hino do Centenário de Nova Friburgo e lançou em 1911 o primeiro livro de trovas dedicado ao gênero no Brasil. Faleceu em 1954.
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